O entrosamento entre os quatro é totalmente visível, seja nas gravações ou em cima do palco, provando que a banda está pronta para arriscar vôos mais longos, que vão muito além das fronteiras do Rio Grande do Sul. Todos são excelentes instrumentistas, seguros com relação ao tipo de som que os inspira e estão a fim de fazer. O estilo lembra muito a Swingin’ London e toda a cena Mod, tanto no visual de cada um quanto no formato de suas músicas. Ao mesmo tempo, Os Efervescentes estão incrivelmente ligados à sua realidade e da juventude brasileira, como fica claro
a quem conhece o cenário de rock ao redor do Brasil, e também em versos como “Não tenho tempo a perder, eu sinto o mesmo que você, nós juntos vamos viajar”. Pete Townshend ficaria orgulhoso.
DIVULGAÇÃO/EFERVESCENTES


De onde vieram e por onde andam?

Durante a nossa trajetória, já havíamos nos encontrado muitas vezes. Resolvemos juntar os calos e criar uma boa batida.


O que os motivou a tocar ?

Sem dúvida os Beatles, que sempre nos apoiaram.

Qual a formação original? Como surgiu o nome da banda?

O nome Os Efervescentes tem uma longa história, mas o projeto atual é novo, assim, a formação original é Daniel Tessler, Daniel Téo, Lucas Tergolina e Beto Stone.

Descreva uma experiência que a banda teve que julgue importante comentar.

Com certeza, daqui algumas semanas responderemos com convicção que ter o nosso primeiro álbum pronto será a maior experiência para o grupo.


Qual sua visão sobre o panorama da produção cultural musical até o momento?

Embaçada. Depois de todos estes anos, vimos que as coisas nunca mudaram e, mesmo com a internet, as bandas têm que segurar a barra por si só.


E sobre ser uma banda independente?

No final das contas, para a história, música independente irá marcar, ou melhor, já marca, por que além da cultura, as bandas traduzem, muitas vezes, o sentimento dos jovens. Afinal de contas, todos os momentos da vida têm uma trilha sonora.


Fale sobre as perspectivas quanto ao rumo da banda e principais projetos...

A nossa maior perspectiva é fazer o que há muito tempo temos vontade, que é, por conta de um bom disco, não sabermos mais onde fica nossa casa. PEGAR A ESTRADA.